quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Velhos Amigos

                       Precisamos acertar nossos eixos e nos energizar. O mundo está mudando e sentimos essa mudança, mas temos que estar conectados ao universo para passar por mais uma evolução, conectados mais do que nunca e fortes o suficiente para passar por essa mudança. Mas é difícil pensar em evolução quando se pensa que tem outras vidas ainda por vir, em milhares de anos e
chorão lá em cima, ipê roxo no meio e ipê amarelo aqui no fim
de espécies que já passaram por aqui e nos bilhões de anos ainda pela frente.
            Achamos que temos que resolver tudo de uma vez só, nessa vida, para não queimarmos no fogo do inferno, e acabamos esquecendo que às vezes viemos para resolver coisas simples de vidas passadas, e o resto são meras atividades/desculpas para evoluirmos e aprendermos um cadiquinho mais. Isso pensando em algumas linhas de filosofia e religião, as quais mais me agradam no sentido de me acalmarem e me lembrarem de que temos que dar um passo de cada vez, sem deixar de batalhar pelas nossas conquistas, de que o que prendemos ninguém nos tira e nunca será desperdiçado, que existem outras coisas e outras realidades ao nosso redor e o que tiver que ser seu será seu no momento que o universo colocar em suas mãos. Muitas vezes não vamos conseguir aquilo que lutamos tanto para conseguir, porém, futuramente, outra oportunidade ou algum acontecimento relacionado lhe fará entender que, naquele momento, perder, foi o melhor. Olhar para o lado simples, usar a modernidade, não para ganancia ou para a busca incessante de riquezas, mas para melhorar a vida, ter mais paz, conquistar aquilo que lhe é suficiente e agregar pessoas e valores, valores esses que provém da bagagem de cada um. Ensinar da forma que você consegue ensinar. Passar o conhecimento adiante, pois o conhecimento nos torna livres, e loucos (por isso os tratamentos para nos manter nos eixos).
                  Hoje acordei leve e o sol iluminou minhas espreguiçadas matinais, foi lindo. A casa era só minha e a rotina foi perfeitamente concluída, até a atrasadinha e a saída corrida de casa, mesmo acordando duas horas antes de realmente precisar sair, foi concluída com êxito. O sol só deu bom dia e se escondeu e depois voltou a sair quando eu, já não podia estar mais lá fora. Descida para o estágio em tons de cinza, mas cheia de velhos conhecidos. O velho chorão que precisa ser podado, pois já podemos lhe fazer dreads, o ipê roxo que floresce antes (não me perguntem por que) e o ipê amarelo, floridos e vistosos nessa primavera que talvez ainda não tenha saído do inverno chuvoso.

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