quinta-feira, 24 de abril de 2014

De cozinha nova

Hoje foi tudo novo. Quer dizer, quase tudo novo, uma vez que o novo depende do velho pra acontecer. De galochas surradas num dia que o clima fez-se novo, eis que o já habitual caminho, se tornasse ansiosamente novo. Não o caminho, mas o fim do caminho. Ou início, já que hoje, por mais breve que possa ser, inicia-se uma nova história. Essa história já no início do primeiro capítulo, é recheada de novos personagens. Desde ogras de olhinhos brilhantes, a supergêmeos ativar! Tem Buda de biscoito e cheiro de erva fresca. Novo. Tudo ali era novo. É novo. E vai ser novo por semanas. A velha menina, levando o velho corpo, pelo tempo que se abre novo. Exploremos! Exploremos para que o novo atraia boas novas daquele velho vento que assobia no sudoeste. Boas novas recheadas de sabor e som. Que os velhos pensamentos não piniquem o velho hábito de temer o novo. O novo, novinho em folha e assado em forno quente. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário